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Dentista é preso e médica é monitorada por tornozeleira eletrônica por suspeita de desvio de recursos da saúde

Desvio de R$ 12 milhões da saúde: médico e auxiliar são presos em Bom Jesus Um dentista foi preso e uma médica passou a ser monitorada por tornozeleira ele...

Dentista é preso e médica é monitorada por tornozeleira eletrônica por suspeita de desvio de recursos da saúde
Dentista é preso e médica é monitorada por tornozeleira eletrônica por suspeita de desvio de recursos da saúde (Foto: Reprodução)

Desvio de R$ 12 milhões da saúde: médico e auxiliar são presos em Bom Jesus Um dentista foi preso e uma médica passou a ser monitorada por tornozeleira eletrônica por suspeita de participação em um esquema de desvio de dinheiro público da saúde na Bahia. As ações fizeram parte da Operação USG, deflagrada na terça-feira (18) nos estados da Bahia e do Piauí. No Piauí, os mandados foram cumpridos em Corrente, onde o dentista e a médica foram alvo da operação, e em Bom Jesus, onde um médico e uma secretária também foram presos. Além das prisões, o dentista e a médica tiveram mandados de busca e apreensão cumpridos. ✅ Siga o canal do g1 Piauí no WhatsApp As quatro pessoas presas no Piauí são investigadas pelo desvio de cerca de R$ 12 milhões da saúde de Formosa do Rio Preto, cidade baiana de 26 mil habitantes. Em Corrente, a polícia também apreendeu um notebook e um celular com os investigados. A investigação faz parte da Operação USG, conduzida pela Polícia Civil da Bahia. Segundo a Delegacia Seccional de Corrente, a médica deverá usar tornozeleira eletrônica e o dentista permanece preso. Os dois aguardam audiência de custódia na cidade. Ao todo, nove pessoas foram presas nos dois estados. Entre elas estão um vereador, dois ex-secretários municipais de Saúde, médicos e empresários do setor. Como funcionava o esquema? As investigações da polícia baiana descobriram que os ex-secretários tinham o apoio de empresários e médicos para controlar contratos com clínicas. Entretanto, os serviços médicos eram superfaturados e nunca foram realizados. A Polícia Civil relatou que lançamentos de exames incompatíveis com a realidade do município, plantões fictícios, listas de pacientes com dados inconsistentes e emissão de notas fiscais destinadas a mascarar atendimentos inexistentes foram algumas das irregularidades constatadas. Operação da Polícia Civil da Bahia mira desvios de recursos da saúde. Polícia Civil da Bahia *Eduarda Barradas, estagiária sob supervisão de Lucas Marreiros. VÍDEOS: assista aos vídeos mais vistos da Rede Clube

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